Cordões | amor + limites
COMO CORTAR, OU MELHOR, COMO ESTIPULAR LIMITES DENTRO DA FAMÍLIA?
Hoje vamos falar sobre família, sua importância e como desvincular, ou seja, como cortar os cordões umbilicais, traçar limites quando necessário. Família é uma coisa que nós não escolhemos, e é uma das coisas mais importantes da nossa vida.
A maneira que aprendemos a nos relacionar com a nossa família é a maneira que vai reger como vamos lidar com os nossos relacionamentos.
Vejo em situação, nitidamente, a dependência emocional que algumas pessoas têm em relação à família.
ESTIMULAR LIMITE É TAMBÉM UMA FORMA DE AMOR?
Muitas vezes nos sentimos culpados por impor limites dentro das nossas relações, mas também é uma forma de proteção e de amor por nós mesmos. Você só pode amar o outro e respeitá-lo se fizer isso por você, primeiramente.
O cordão umbilical é como se estivéssemos presos, sair dessas gaiolas é uma forma de romper com padrões que geralmente se repetem. Com a terapia eu consegui romper muitos cordões.
Não desfazer a ligação pode evitar que você amadureça e atrapalhe o encontro com o seu eu. Por outro lado, os confrontos diminuem muito quando você passa a ser aceito e respeitado dentro da sua casa.
Realmente, é muito difícil ter seus valores preservados e manter a sua liberdade. Confundem muito as escolhas da forma de viver com valores éticos e morais. Você não precisa, de forma alguma, ser igual a ninguém. Você pode encontrar um caminho para ser você mesmo!
O CORTE DO CORDÃO É UMA PERMISSÃO PARA A LIBERDADE SE PROCESSAR!
Os pais acabam projetando nos filhos os seus próprios interesses e vontades, pensando que podem moldar aquele ser de acordo com suas necessidades.
De uma forma diplomática os filhos precisam romper com os limites que incidem a maneira que eles realmente enxergam a vida.
“O corte umbilical não prejudica os valores familiares” - Juarez Lopes Neto, psicoterapeuta que trouxe sua contribuição para o novo episódio do meu Podcast PodC. Nesse episódio falei sobre Cordões umbilicais. Para assistir o episódio completo
clique aqui.
Um abraço no seu coração,
CaCelico